Para quem
acha quem acha que já comeu de tudo nesta vida, ainda não viu nada.
O tubarão
utilizado, o tubarão-da-groenlândia, é, em si, venenoso, quando se encontra
fresco, produzindo efeitos semelhantes a uma embriaguez extrema, devido a uma
concentração elevada de ácido úrico. Mas, pode ser consumido após cozedura em
várias águas ou após ser enterrado para putrefacção durante vários meses, sendo
exposto a vários ciclos de congelação e descongelação.
Possui um
cheiro intenso de amoníaco, não muito diferente de muitos produtos de limpeza.
É normalmente servido em cubos com um palito e consumido acompanhado por
cálices da aguardente local, denominada brennivín. O consumo de hákarl é
frequentemente associado a robustez e força.
Trata-se em
parte de um alimento de gosto adquirido, que necessita de algum tempo para a
habituação. Aconselha-se aos principiantes que tapem o nariz ao tentarem
ingerir o primeiro pedaço, de forma a evitarem o surgimento de vómitos, devido
ao odor intenso.
Pode
possuir uma cor avermelhada ou branca. O hákarl, em especial a variedade
vermelha, é considerado de digestão fácil para pessoas com úlceras.
A
preparação tradicional do hákarl começa com o corte em pedaços da carne do
tubarão. Em seguida, a carne é enterrada com pedras, para apodrecer entre 6 a
12 semanas, dependendo da estação, para depois ser pendurada a secar numa
cabana, durante 2 a 4 meses. Durante a secagem, o tubarão desenvolve uma crosta
acastanhada, que é removida antes de servir. O método moderno consiste em
comprimir a carne do tubarão num contentor de plástico de grandes dimensões.
Bom
resumindo.... você vai para Groelândia e come uma carne podre e fedida.
O hákarl é
carne de tubarão decomposta. O tubarão fica enterrado para fermentar em seus
próprios fluidos durante vários meses, em seguida, é cortado em tiras e
pendurado para secar.
Alguém teria
coragem?
Abraços e
até a próxima.
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